domingo, 27 de maio de 2012


Desafio da Lição n.º 146 - Adaptation

Depois de verem o filme "Adaptation" os alunos foram levados a refletir no processo da adaptação de livros para filmes. Em casa, responderam ao seguinte questionário, do qual publicamos algumas respostas.


1 – Escolhe 4 das personagens do filme e faz uma pequena caracterização psicológica de cada uma delas.

(...)


     O Charlie tem bastante talento como escritor mas tem uma personalidade fraca, influenciável e uma auto-estima baixa, que o leva muitas vezes a recorrer a conselhos de pessoas mais experientes.
     O irmão do escritor, o Donald, já não sofre dos mesmos problemas sendo muito mais confiante e sociável, que faz com que ande sempre com e atrás de raparigas para namorar.
                                                                                                                                                                                                                                   Tiago Prata


2– Explica o “drama” vivido pelo protagonista.

      Charlie vive um drama nesta história, quer fazer um filme a partir do livro de Susan mas encontra-se numa fase sem ideias, desiludido consigo mesmo fica cada vez pior e vê-se como uma pessoa horrível, sempre preocupado com a opinião dos outros não avançando profissionalmente. Fazer um filme através de um livro não é assim tão fácil como parece, ou seja, o drama é fazer o filme porque nao tem ideias e a vida dele está uma miséria.
                                                                                                                                                        Juliana  Alves

3 – Na tua opinião, o filme aproxima-se da realidade ou trata-se de pura ficção? Explica.

     Na minha opinião, é um filme que retrata bem algumas situações do dia-a-dia, como o facto de perdermos o interesse nas coisas que fazemos. Também se aproxima da realidade quando mostra que quando temos muitos prazos na nossa vida, podemos enlouquecer um bocado e deixamos de ser apaixonados. (...)
                                                                                                                           Tiago Prata

4 – Apresenta uma opinião fundamentada sobre as adaptações de livros a filmes. Podes recorrer a exemplo(s).
Na minha opinião é muito difícil fazer uma adaptação de um livro, pois é necessário muitas vezes colocar drama, tornando-o mais emocionante, sem fugir muito do tema e da sua história. Para fazer uma adaptação, é necessário compreender a história e o que o escritor quer transmitir no livro. Um filme deve transmitir corretamente o livro em que é baseado.
                                                                                                                         José Carlos

 

5 – Agora reflete sobre o processo de criação na escrita de um livro ou de um guião para um filme. Parece-te um processo simples ou complexo? O que implica este processo?
O processo de escrita de um guião é muito difícil, porque se o protagonista é pouco activo parece andar sempre a reboque dos acontecimentos, sem ter objectivos bem definidos ou sem tomar medidas concretas para os alcançar. Se tiver uma má estrutura, enchem-​​nos com infor­ma­ção abso­lu­ta­mente des­ne­ces­sá­ria antes da histó­ria come­çar. Se os seus per­so­na­gens se limi­ta­rem a con­ver­sar, o guionista não está a escre­ver um guião de cinema, está a escre­ver uma peça de rádio.
    Para não falhar nestes pontos deve existir bastante trabalho ou então o filme pode estar condenado ao fracasso.
Realizar um guião é muito difícil e implica muito trabalho.
                                                                                                                  Tiago Prata

O processo de criação de um guião, na maior parte das vezes, é um processo complexo, pois o guionista não pode apenas ler e conhecer o livro, mas também tem de conhecer a autora e as personagens e saber o que o livro representa para a autora.

                                                                                                   Rodrigo Magalhães

quarta-feira, 28 de março de 2012

No Olimpo

O José Carlos ganhou um bilhete para visitar o Olimpo. Quando chegou à sala de aula contou-nos o que por lá viu.
Olimpo
Fui na fantasia até ao resplandecente Olimpo. Luminoso e alto, acolhe todos os Deuses, desde muito antigos e gloriosos até novatos. O espaço é cheio de jardins belos e floridos. Estavam os deuses sentados em consílio. A disposição dos Deuses é hierárquica, pois no topo aparece Júpiter, sublime, severo e glorioso. Mais abaixo, situavam-se os outros deuses antigos e ainda mais abaixo aqueles ainda menores e com pouca força de intervenção. Estavam num espaço circular, como num parlamento, onde Júpiter se assentava num assento de estrelas cristalino e onde os outros deuses antigos se assentavam nuns marchetados de ouro e de perlas reluzentes. Aproximada a hora de partir, passei pela acolhedora loja das recordações levando para casa um belo e caro diamante. Ao sair do espantoso, glorioso e magnifico Olimpo desci as brilhantes e altas escadas até à Terra.
José Carlos Lima Martins Nº16

A Maior Aventura do Homem

O José Carlos, a Juliana e a Nuna deram a sua opinião sobre a maior aventura do homem: mar ou espaço?

Na minha opinião, ambos os acontecimentos foram importantes para a evolução humana, mas eu acho que a maior aventura, foram sem dúvida, os descobrimentos…
Eu penso que seria uma melhor experiência viajar no espaço, mas, se pensarmos bem, se não fossem os descobrimentos como é que estaríamos agora? Se calhar metade das culturas não eram conhecidas, muitos lugares estariam por descobrir e não haveria contacto com diferentes povos.
Os descobrimentos tiveram grande impacto no mundo, mas na sociedade actual muitas pessoas esquecem-se de dar valor a isso, como se não passasse de uma coisa banal. Ir ao espaço parece muito superior, é como superar o impossível e quem o fez é visto como um herói. Mas esquecem-se que muitas pessoas morreram a navegar por uma nação e nunca ninguém valorizou o seu trabalho.
Assim, eu acho que a viagem ao espaço foi importante e claro que quem a realizou teve um grande acto de coragem, mas na minha opinião os descobrimentos foram a maior aventura do mundo.

Juliana Alves, nº18


Eu penso que a maior aventura do homem foi a conquista espacial. Já pensaram na quantidade de tempo que foi gasto em torno de uma viagem? Nas incríveis técnicas que foram utilizadas para a conseguir realizar? Pensar nisso é uma coisa que me fascina, pois isso é prova de que, cada vez mais, o ser humano aposta nas ciências e na forma de realizar novas descobertas.
A conquista espacial é realmente algo que vai marcar para sempre a história da humanidade, pois é como se o homem tivesse ultrapassado uma barreira que parecia impossível! Embora a primeira pessoa a realizar a viagem tenha corrido um grande risco, por ser a primeira vez que se ia realizar, tenho a certeza que viveu uma experiencia incrível.
Não desvalorizo as pessoas que navegavam e acho que também tiveram um papel importante na história, mas a conquista espacial é algo que dificilmente será superado pois foi a maior aventura do homem

Nuna Amorim, nº6

Na minha opinião a maior aventura do Homem foi conquistar o extenso e belo mar. Digo
isto porque foi explorado e navegado principalmente por portugueses. Como foi na época dos Descobrimentos, houve uma grande dificuldade por parte dos portugueses, pois existiam muitos mitos sobre os mares nunca explorados e os instrumentos e barcos de navegação nem se pareciam com os da atualidade. Este período ficou conhecido por Era dos Descobrimentos, devido ao facto de Portugal descobrir o caminho marítimo para a India e diversos territórios pelo percurso. Portugal deu um grande contributo à Igreja porque espalhou a religião por diversos continentes. Os Lusíadas referem-se a este grande passo, dado principalmente por Portugal, mostrando a grande bravura e coragem dos lusitanos (portugueses) perante as muitas adversidades.
Neste texto fica a minha opinião sobre uma das aventuras do Homem mais importantes para a Humanidade - o Mar.

José Carlos Lima Martins Nº16

Entrevista a Camões


Sintonizem a rádio Intemporal, pois o Tomás convidou Luís de Camões para uma entrevista.
Entrevista a Luís Vaz de Camões

Olá, caros ouvintes. Hoje, a vossa rádio Intemporal, tem o prazer e a honra de entrevistar o maior poeta Português, alguma vez conhecido, Luís Vaz de Camões, fazendo perguntas, às quais o nosso poeta pretende responder com toda a sinceridade.
Ora, vamos lá começar!

Locutor
- Bom dia. Desde já gostaríamos de agradecer a sua presença aqui na rádio Intemporal, senhor Luís.

Luís C.- Meu caro Lusitano, a honra e o prazer de aqui estar são todos meus. Queria apenas dedicar um pequeno poema, ou melhor, uma quadra, aqui à rádio Intemporal.

Por fortes marés passei
Grandes perigos ultrapassei
Mas por fim meu caro Luso
À rádio Intemporal cheguei.

Locutor
-Obrigado, senhor Luís. Adoramos a sua quadra. Ora bem, vamos às perguntas: Senhor
Luís, a sua data de nascimento ainda é um mistério, poderia esclarecer-nos, por favor?

Luís C. - Meu caro Luso,
Meu nome é Luís Vaz de Camões
Por volta de 1531 vim ao mundo
Para a poesia aprofundar a fundo
Em Lisboa provavelmente nasci
Contudo nada podendo fazer para o afirmar
Pois meus pais nada me deixaram para o provar.

Locutor - Senhor Luís, já que mencionou os seus pais, poderia referir os seus nomes?

Luís C. - Meu pai homem forte
Pelo nome de Simão Vaz de Camões o aclamavam
Minha mãe, mulher amada
Pelo nome de Ana de Sá a chamavam.

Locutor - Senhor Luís, pode contar-nos como perdeu o seu olho?

Luís C. - Meu caro amigo,
Fidalgo da pequena nobreza sou
Pelo qual na corte terei entrado
Por volta de 1549 e 1551
Numa expedição a África terei entrado
Na qual, durante um acidente de guerra
Meu olho direito, a Deus terei doado.

Locutor - Senhor Luís, há rumores de que na prisão terá ganho a inspiração para escrever a sua grande obra Os Lusíadas. Poderá dizer como o fez e como foi parar à prisão?

Luís C. - Meu caro companheiro,
Devido à minha boémia vida
Com Gonçalo Borges me envolvi
Tendo como reprimenda de tal ato
A prisão ter encontrado
Em minha obra me inspirei
A qual eu publiquei


Locutor - Caro senhor Luís, não podíamos deixar de reparar na sua grandiosa obra, mas no seu tempo não teve o devido valor. Como lidou com isso?

Luís C. - Meu ilustre homem,
Após a publicação da minha grande obra
Miseravelmente terei vivido
Perdi-me na vida, fiquei sem sentido
Em meus últimos anos de vida
Traído me terei sentido
Deixando aos Lusos, meu legado.

Locutor - Senhor Luís, agradecemos muito a sua presença aqui na rádio Intemporal.

Luís C.- Meu caro cavaleiro
Regressarei de imediato ao meu tempo
Como o céu desaparecerei
Ainda deixando muito por fazer
Esperando, como luz na escuridão meu nome prevalecer

Locutor - Caros ouvintes, é tudo por hoje. Terminarei apenas esta entrevista, aclamando a inscrição na sepultura de nosso grande Luís Vaz de Camões, mandada inscrever por um amigo de Camões, D. Gonçalo Coutinho.
“Aqui jaz Luís Vaz de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu”

Locutor
- E é assim com esta pequena mas ilustre inscrição que me despeço de vocês, agradecendo a Luís Vaz de Camões o mais ilustre poeta Português pela sua grande epopeia Os Lusíadas deixando em suspenso um muito obrigado.

Tomás Domingues

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

POEMA COLETIVO

Partindo do poema "Regresso ao Lar", de Guerra Junqueiro,cada um de nós escreveu um poema. No final, com um verso de cada um, nasceu este poema coletivo:

Ai, há quantos anos regressei cantando
A este meu local de brincar.
Vi tristeza e alegria,
Paixão e amor, por um célebre instante.
Recordo-me desses tempos…

Ai, há quantos anos regressei cantando
Àquela pequena vila.
Dou por mim relembrando
Das pessoas que me ajudaram.
Mas aquele sítio, a mim, não me diz ninguém.

Ai, há quantos anos regressei cantando
Num grande barco estrangeiro.
Minha vida passada
Foi a desgraça do meu ser .
Corri o mundo voando…

Ai, há quantos anos regressei cantando
Sem saber como, mas tentando.
Ao mundo inteiro eu perguntei (por ti)
Na amargura de uma noite de luar.

A vida ainda não me tinha atraiçoado.
Num murmúrio breve o mar contou-me
Que (ela) viveu toda a vida sonhando
E nunca mais a vou abandonar.

Quero casar em abril
E em breve te farei feliz.

Acrósticos

Depois de estudarmos a parte da Dedicatória n'Os Lusíadas, construimos acrósticos com a palavra DEDICATÓRIA. Aqui ficam alguns:

Dedicatória o que é que
É afinal? É
Difícil de escrever mas
Impossível não o é, pois
Camões assim o fez com
Alma e coração a
Todos agradou e a sua
Obra ao
Rei dedicou
Inesquecível ficou e
Assim orgulho pela pátria mostrou.

Nuna Amorim

Demonstrar o
Empenho, a
Dedicação e a
Inspiração
Contida na
Arte de
Ter uma
Obra com
Reconhecimento e dedicá-la à sua
Inspiração ou aos seus
Antepassados.

Joana Teixeira

Descobridores e
Eternos
Deuses
Imortais
Com cantos sois
Altos e eternos, com vossos
Tenros gestos
Omnipotentes, sois
Real benignidade, reinais o
Império de
Armas e barões assinalados

Francisco Azevedo